Cinema é uma coisa que mineiro gosta. Quando é um festival de cinema em Tiradentes, ai que a coisa fica boa de vez. Todo mundo se sente meio artista quando participa de um evento cinematográfico num cenário daquele.
Sete longas inéditos são selecionados para a mostra
aurora 2014
07/09/2014
Harmonizando cervejas
Praia sem cerveja não dá. Então em praia de mineiro a cerveja abunda. Agora os mineiros descobriram que a cerveja assim como o vinho, harmoniza muito bem com os alimentos proporcionando uma excelente combinação com inúmeros ingredientes e receitas culinárias, além de oferecer determinadas características que não estão presentes na maior parte dos vinhos, como a carbonatação, que limpa e ativa as papilas gustativas e por conseqüência, acentua os sabores das preparações. Há também o lúpulo, que por seu amargor torna-se um estimulante do apetite, além de reduzir aquela camada de gordura que fica na boca. Não nos esqueçamos dos sabores e aromas torrados e/ou caramelizados de algumas cervejas, que acompanham com perfeição certos pratos.
Sete longas-metragens inéditos foram selecionados
para a edição 2014 da Mostra Aurora, segmento competitivo da 17ª Mostra de
Cinema de Tiradentes. São eles: “A Vizinhança do Tigre” (MG), de Affonso
Uchôa; “Aliança” (MG), de Gabriel Martins, João Toledo e Leonardo Amaral;
“Bat-Guano” (PB), de Tavinho Teixeira; “Branco Sai Preto Fica” (DF), de Adirley
Queirós; “O Bagre Africano de Ataleia” (MG), de Aline X e Gustavo Jardim;
“Aquilo que Fazemos com as Nossas Desgraças” (PR), de Arthur Tuoto; e “A Mulher
que Amou o Vento” (MG), de Ana Moravi.
Mais de 50 filmes de diretores com até três longas
no currículo foram inscritos para o Aurora. A seleção confirma o caráter de
descoberta e invenção já conhecido deste recorte da Mostra de Cinema de
Tiradentes. Chama atenção a quantidade de produções de Minas Gerais (quatro),
refletindo o alto número de filmes inscritos do Estado. Realizações do Paraná,
Distrito Federal e Paraíba completam os escolhidos, reforçando a descentralização
da produção. Pela primeira vez desde sua criação, em 2008, a mostra Aurora não
tem representantes de São Paulo e Rio de Janeiro, o que demonstra que a
produção brasileira tem se expandido com regularidade para além dos polos mais
conhecidos.
“A 17ª Mostra Tiradentes confirma a tendência
debatida na edição de 2013, de que a regionalização é um fato também na
produção independente . Os critérios de seleção partiram de um
pressuposto: um entendimento panorâmico dos estilos e dramaturgias em jogo no cinema
brasileiro contemporâneo”, afirma o curador da Mostra Aurora, Cléber Eduardo.
A
programação completa da mostra poderá vista no site www.mostratiradentes.com.br,
a partir do dia 15 de janeiro.
07/09/2014
Harmonizando cervejas
Praia sem cerveja não dá. Então em praia de mineiro a cerveja abunda. Agora os mineiros descobriram que a cerveja assim como o vinho, harmoniza muito bem com os alimentos proporcionando uma excelente combinação com inúmeros ingredientes e receitas culinárias, além de oferecer determinadas características que não estão presentes na maior parte dos vinhos, como a carbonatação, que limpa e ativa as papilas gustativas e por conseqüência, acentua os sabores das preparações. Há também o lúpulo, que por seu amargor torna-se um estimulante do apetite, além de reduzir aquela camada de gordura que fica na boca. Não nos esqueçamos dos sabores e aromas torrados e/ou caramelizados de algumas cervejas, que acompanham com perfeição certos pratos.
E cerveja harmoniza bem com o que?
Para se
tirar o maior proveito da cerveja harmonizada com o prato, devemos identificar
os ingredientes presentes na receita e as características base da cerveja,
combinando-os de forma a que nenhum se sobreponha ao outro. As harmonizações
são sempre por corte (quando, por exemplo, os elementos da breja, como
carbonatação e amargor, "quebram" a gordura presente no prato,
limpando o paladar para a nova garfada), contraste (quando as
características diferentes entre o prato e a cerveja acabam por valorizar a
ambos), e semelhança (quando prato e cerveja possuem elementos
sensoriais que se assemelham e agregam sensações aos dois), de modo que as
qualidades recíprocas sejam ressaltadas. Por exemplo, para acompanhar um prato
de carne com molho intenso, deve-se buscar as bebidas mais encorpadas e
complexas; se a preparação for rica em gordura, recomenda-se cervejas bastante
lupuladas, carbonatadas e com alto teor alcoólico. Já para acompanhar pratos
leves e frutos do mar, o ideal é recorrer às cervejas de trigo ou às
tradicionais Pilsner.
MERCADO CENTRAL - PROGRAMA OBRIGATÓRIO
MERCADO CENTRAL - PROGRAMA OBRIGATÓRIO
Mercado Central é a praia do mineiro, mais precisamente o de BH. Tomar uma cervejinha e comer uma porção de fígado acebolado com gjló na chapa, em pé e apinhado no balcão de um dos bares localizados nos corredores de entrada, é programa obrigatório dos butequeiros da capital e visitantes de outros rincões do estado.
Tem gente que não entende, acha que é bagunça, torce o nariz pro desconforto. Para butequeiro mineiro é convívio social descontraído.
A qualquer dia da semana, a qualquer hora ta lá aquele vuco -vuco! São quase 20 bares, alguns famosos como o Bar da Lora, ganhador do Comida di Boteco 2010 ou o restaurante do Jorge Americano que faz uma das melhores feijoadas do mercado, prato quase obrigatório em todos os estabelecimentos nos sábados. O Zé da Onça anuncia a cerveja mais gelada e a qualquer hora. Lá é assim, cada um melhor que o outro.
As cores, os aromas, as vitrines de queijos, doces e defumados enchem os olhos e dão água na boca. Até se perder nos corredores em forma de cebola, um círculo dentro do outro, é um divertimento à parte. Eu freqüento o tal do mercado a não sei quantos anos e me perco toda vez que passo por lá.